sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Pensamentos percorriam a sua mente enquanto a caneta deslizava pelo papel. O som do arrastar no papel levam-na a pensamentos recondidos de coisas passadas e de planos futuros. Anseava o descanso e fazia planos para atingir os seus próximos objectivos. Tentava prever os aontecimentos baseando-se no provável.
Voltou a sie tentou concentrar-se no que fazia. Era inevitável: cada vez que se encontrava sozinha e com o silêncio envolvendo-a, conseguia ouvir tood o interior da sua cabeça, os mecanismos ferrugentosa ganharem vida. Necessitava deste exercício mental para tentar evitar a decadência, fossilização e sarcasmo do mundo.Precisava de estabelecer objectivos, de significar todos os seus passos. Viajava no passado e pensava como poderia ter sido, criava o futuro que iria ter. Os seus pensamentos fugiam sempre do presente, refugiando-se nas memórias que outrora pareceram imperfeitas, mas que rapidamente adquiriam perfeição, e estabelecia um futuro marcado pela mudança.







Fugia sempre do presente!