quarta-feira, dezembro 06, 2006

Amo perdidamente e não sei porquê.
Só sei que a intensidade deste sentimento, por um lado, mantém-me viva, por outro, mata, destrói-me.
Não sei como surgiu, não sei quando há-de desaparecer.
Só sei que anseio esse momento.
Antes deste amor, vivi outra vida, sonhei outro sonho, onde uma doce paz e calmidade me adormecia e serenava.
Já não vivo.
Já não sonho.
Já não tenho paz.
Despertei.
Despertei com a intensidade do seu olhar.
Os nossos olhares fundiram-se num momento para lá de qualquer vida, para lá de qualquer sonho, para lá de qualquer paz.
Não sei porquê.
Só sei que aí, comecei a viver a minha morte.