quarta-feira, dezembro 06, 2006

Amo perdidamente e não sei porquê.
Só sei que a intensidade deste sentimento, por um lado, mantém-me viva, por outro, mata, destrói-me.
Não sei como surgiu, não sei quando há-de desaparecer.
Só sei que anseio esse momento.
Antes deste amor, vivi outra vida, sonhei outro sonho, onde uma doce paz e calmidade me adormecia e serenava.
Já não vivo.
Já não sonho.
Já não tenho paz.
Despertei.
Despertei com a intensidade do seu olhar.
Os nossos olhares fundiram-se num momento para lá de qualquer vida, para lá de qualquer sonho, para lá de qualquer paz.
Não sei porquê.
Só sei que aí, comecei a viver a minha morte.


4 Comentários:

Blogger naoseiquenome usar disse...

ÑInguém vive por nós.
Por amior que seja a fusão sentida!
A auto-estima nunca pode perder-se!


Obrigada por ter passado pelo "chuva". Volte sempre.


Um abraço.

07 dezembro, 2006 23:29  
Blogger naoseiquenome usar disse...

Um sentimento um pouco estranho de amor e morte. Talvez seja asempre assim o dito amor incontrolável. Mas valerá a pena? E essa fusão é real? ... E também é aniquilante? ... Mas ninguém vive por nós!
Parece-me que falta por aqui um pouco de amor-próprio, de auto-estima.
Força!

Um abraço.

08 dezembro, 2006 18:10  
Blogger naoseiquenome usar disse...

Ahah... que interessante! Só aagora vi esta coisa da moderação de comentários. Olhe peço-lhe desculpa por ter cpomentado tanta vez. Se quiser escolha apenas um e apague os outros, claro....

sorry

08 dezembro, 2006 18:11  
Blogger Luis Duverge disse...

É bom e mau, quente e frio, calmo e desesperante ... alguns de nós atravessamos esse mundo. Às vezes não sabemos ...mas na realidade exsitem vários mundos que ao longo da vida vamos atravessando. Deixa-me recordar-te a tua meninice, a tua juventude e diz-me se não consegues ainda hoje recordar dias de imensa felicidade. Aí nesse mundo não existiam as pessoas que amamos, no entanto a felicidade e alegria de viver existia.
O amor move montanhas ...mas não o mundo ...talvez infelizmente. Regressa a ti ... ou desce até ao fundo para poderes subir outra vez. Lembra-te contudo que ninguém melhor do que nós sabe o que deve fazer ...as respostas estão em ti, não nos outros.

08 dezembro, 2006 19:47  

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