sexta-feira, setembro 29, 2006

"O Mundo não foi feito para pensar nele"

Não percebo! Cada vez acho mais difícl encontrar uma razão. Uma razão para tudo. Pela primeira vez apercebo-me que os sentimentos se sobrepõem à razão. E não sei o porquê, o porquê de ser agora. Logo agora que eu mais precisava de apelar à razão.
E o pior é que até todos os sentimentos se começam a confundir; amo o ódio, odeio o amor, apaixono-me pelo o impensável, penso...não, não penso! Não consigo!
Bem, mas se nem eu me compreendo, não posso ficar à espera que os outros em apresentem a mim mesma...



Balada da Estrada do Sol

Sigo a estrada que me vai levar ao sol
Há sete dias que caminho sem parar
Sou uma criança com licença para sonhar
Leio histórias em sorrisos de embalar.

E vou pedir ao deus do Sol para me adoptar
Perfilhar-me e nunca mais me abandonar
Afinal, o Sol também é meu
Quero o raio que só ele me prometeu.

Nesta estrada o cansaço não existe
O fim está longe mas o corpo não desiste
Levo nos braços a guitarra para tocar
Tenho por coro a velha estrela polar

E vou pedir ao deus do Sol para me adoptar
Perfilhar-me e nunca me abandonar
Afinal, o Sol também é meu
Quero o raio que só ele me prometeu.

André Sardet

sexta-feira, setembro 01, 2006

"Não é o nosso desejo que nos engana, mas nós próprios."
Todos somos livres de fazer as nossas escolhas certo? Fazemo-las consoante o que achamos melhor para nós nesse momento.
Ora se somos livres, teoricamente a palavra arrependimento não devia existir, porque só escolhemos o que queriamos. Agora na prática é bem diferente. Isso por causa da insegurança e de todas as historias de encantar que planeamos nas nossas cabeças
por causa da forma como imaginamos a nossa vida...E se depois não é como imaginámos
surge o arrependimento.
Olhar pa trás e ver as escolhas que fizemos,
se foi certo, errado...
Não podemos é deixarmo-nos guiar por ideias pré-concebidas, porque senão de certeza que o arrependimento vai surgir...
Simplesmente ir escolhendo.
Consoante o que sentimos ser melhor ou pior.